domingo, 30 de junho de 2019

DURANTE A EMBRIOGÊNESE SE ESTABELECE O PLANO DO CORPO DA PLANTA, CONSISTINDO EM UM PADRÃO APICAL-BASAL E UM PADRÃO RADIAL


RESUMO

DURANTE A EMBRIOGÊNESE SE ESTABELECE O PLANO DO CORPO DA PLANTA, CONSISTINDO EM UM PADRÃO APICAL-BASAL E UM PADRÃO RADIAL
               
                Iniciando-se com o zigoto, o caule e a raiz da planta jovem são formados como uma estrutura contínua. Com a divisão assimétrica do zigoto, a polaridade do embrião é estabelecida. Por meio de divisões ordenadas sucessivas, o embrião se diferencia em suspensor e embrião propriamente dito. Com o surgimento dos meristemas primários – a protoderme, o meristema fundamental e o procâmbio – no embrião, o padrão radial se organiza. A camada externa, a protoderme, é a precursora da epiderme, enquanto o meristema fundamental, o percursor do tecido fundamental, circunda o procâmbio, que é o precursor do tecido vascular (xilema e floema). Em eudicotiledôneas, durante a transição entre o estágio globular e o estágio cordiforme se torna evidente o padrão apical-basal do embrião. O desenvolvimento dos cotilédones pode iniciar-se tanto durante quanto após a diferenciação do procâmbio. Em monocotiledôneas, o embrião globular forma apenas um cotilédone e toma a forma cilíndrica. À medida que o embrião se desenvolve, os meristemas apicais se estabelecem no ápice caulinar e no radicular.

AS MUTAÇÕES INTERROMPEM O DESENVOLVIMENTO NORMAL DO EMBRIÃO
                 O suspensor dos embriões das angiospermas é metabolicamente ativo e desempenha o papel de manter o desenvolvimento inicial do embrião. Em alguns mutantes embrião-defectivos de Arabidopsis, as células do suspensor podem formar embriões secundários. Outras mutações afetam o padrão apical-basal do embrião e da plântula, resultando na supressão das principais porções da planta.

O EMBRIÃO MADURO CONSITE EM UM EIXO HIPOCÓTILO-RADICULAR E UM OU DOIS COTILÉDONES
                As sementes das plantas com flor consistem em um embrião, nutrientes armazenados e envoltório ou testa. Quando totalmente formado, o embrião consiste, basicamente em um eixo hipocótilo-radicular, portando um ou dois cotilédones e um meristema no ápice do caule e outro no ápice da raiz. Os cotilédones da maioria das eudicotiledôneas são carnosos e contêm os nutrientes armazenados da semente. Em outras eudicotiledôneas e na maioria das monocotiledôneas, os nutrientes são armazenados no endosperma, e os cotilédones atuam na absorção de compostos simples resultantes da digestão daquela reserva. Os compostos simples são, então, transportados para as zonas de crescimento do embrião. 

UMA SEMENTE DORMENTE NÃO GERMINARÁ, MESMO QUANDO AS CONDIÇÕES EXTERNAS FOREM FAVORÁVEIS
                A germinação da semente depende de fatores ambientais, incluindo água, oxigênio e temperatura. Muitas sementes necessitam passar por um período de dormência antes de estarem em condições de germinar. A dormência é de grande valor adaptativo para a planta, porque é um método que garante condições favoráveis para o crescimento da plântula quando a germinação da semente ocorre. 

APÓS A EMERGENCIA DA RAIZ E DO CAULE, A PLÂNTULA SE ESTABELECE
                A raiz é a primeira estrutura a emergir da maioria das sementes em germinação, permitindo à plântula se ancorar no solo e absorver água. A maneira pela qual o caule emerge das sementes varia de espécie para espécie. Os embriões de muitas angiospermas, exceto as monocotiledôneas, formam um gancho em seu hipocótilo ou epicótilo. À medida que o gancho se desdobra, o delicado ápice caulinar é puxado acima do solo, prevenindo assim o dano que poderia ocorrer se o ápice caulinar fosse empurrado através dele.

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