INFORMÁTICA
PARA CONCURSOS
HISTÓRICO
Os primeiros computadores construídos pelo homem foram
idealizados como máquinas para processar números (o que hoje conhecemos como
calculadora), porém, tudo era feito fisicamente.
Existia ainda um problema, porque as máquinas processavam os
números, faziam operações aritméticas, mas depois não sabiam o que fazer com o
resultado, ou seja, eram simplesmente máquinas de calcular, não recebiam
instruções diferentes e nem possuíam uma memória. Até então, os computadores eram
utilizados para pouquíssimas funções, como calcular impostos e outras
operações. Os computadores de uso mais abrangente apareceram logo depois da
segunda guerra mundial. Os EUA desenvolveram secretamente, durante o período o
primeiro grande computador que calculava trajetórias básicas. A partir dai, o
computador começou a evoluir num ritmo cada vez mais acelerado.
Código Binário, Bit e Byte
O sistema binário (ou código binário) é uma representação
numérica na qual qualquer unidade pode ser demonstrada usando-se apenas dois
dígitos: 0 e 1. Esta é a única linguagem que os computadores entendem. Cada um
dos dígitos utilizados no sistema binário é chamado de Binary Digit (bit), em
português, digito binário e representa a menor unidade de informação do computador.
Os computadores geralmente operam com grupos de bits. Um
grupo de oito bits é denominado byte. Este pode ser usado na representação de
caracteres, como uma letra (A-Z), um número (o-9) ou outro símbolo qualquer (#,
%, *, ?, @), entre outros.
Assim, como podemos medir distâncias, quilos, tamanhos etc,
também podemos medir o tamanho das informações e a velocidade de processamento
dos computadores. A medida padrão utilizada é o byte e seus múltiplos, conforme
demonstramos na tabela abaixo:
1 BYTE
|
8 Bits
|
(1 caracter)
|
1 KILOBYTE (KB)
|
1024 Bytes
|
(milhares)
|
1 MEGABYTE (MB)
|
1024 KB
|
(milhões)
|
1 GIGABYTE (GB)
|
1024 MB
|
(bilhões)
|
1 TERABYTE (TB)
|
1024 GB
|
(trilhões)
|
MAINFRAMES
Os computadores podem ser classificados pelo porte.
Basicamente, existem os de grande porte – mainframes – e os de pequeno porte –
microcomputadores – sendo estes últimos divididos em duas categorias: desktops
ou torres e portáteis (notebooks, laptops, handhelds e smartphones).
Conceitualmente, todos eles realizavam funções internas
idênticas, mas em escalas diferentes.
Os mainframes se destacam por ter alto poder de
processamento, muita capacidade de memória e por controlar atividades com
grande volume de dados. Seu custo é bastante elevado. São encontrados,
geralmente, em bancos, grandes empresas e centros de pesquisa.
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES
A classificação de um computador pode ser feita de diversas
maneiras. Podem ser avaliados:
·
Capacidade
de processamento;
·
Velocidade
de processamento;
·
Capacidade
de armazenamento das informações;
·
Sofisticação
do software disponível e compatibilidade;
·
Tamanho
da memória e tipo de CPU (Central Processing Uni), Unidade central de
processamento.
TIPOS DE MICROCOMPUTADORES
Os microcomputadores atendem a uma infinidade de aplicações.
São divididos em duas plataformas: PC (computadores pessoais) e Macintosh
(Apple).
Os dois padrões têm diversos modelos, configurações e
opcionais. Além disso, podemos dividir os microcomputadores em desktops, que
são os computadores de mesa, com uma torre, teclado, mouse e monitor e
portáteis, que podem ser levados a qualquer lugar.
DESKTOPS
São os computadores mais comuns. Geralmente dispõe de
teclado, mouse, monitor e gabinete separados fisicamente e não são movidos de
lugar frequentemente, uma vez que têm todos os componentes ligados por cabos.
São compostos por:
·
Monitor
(vídeo)
·
Teclado
·
Mouse
·
Gabinete:
placa-mãe, CPU, memórias, drivers, disco rígido, (HD), modem, portas USB etc.
PORTÁTEIS
Os computadores portáteis possuem todas as partes integradas
num só conjunto. Mouse, teclado, monitor e gabinete em uma única peça. Os computadores
portáteis começaram a aparecer no início dos anos 80, nos Estados Unidos e hoje
podem ser encontrados nos mais diferentes formatos e tamanhos, destinados a
diferentes tipos de operações.
LAPTOPS
Também chamados de notebooks, são computadores portáteis,
leves e produzidos para serem transportados facilmente. Os laptops possuem
tela, geralmente de Liquid Crystal Display (LCD), teclado, mouse (touchpad),
disco rígido, drive de CD/DVD e portas de conexão. Seu nome vem da junção das
palavras em inglês lap (colo) e top (em cima), significado “computador que cabe
no colo de qualquer pessoa”.
NETBOOKS
São computadores portáteis muito parecidos com notebook,
porém, em tamanho reduzido, mais leves, mais baratos e não possuem drives de
CD/DVD.
PDA
É a abreviação do inglês Personal Digital Assistant e também
são conhecidos como palmtops. São computadores pequenos e, geralmente, não
possuem teclado. Para a entrada de dados, sua tela é sensível ao toque. É um
assistente pessoal com boa quantidade de memória e diversos programas para uso
específico.
SMARTPHONES
São telefones celulares de ultima geração. Possuem alta
capacidade de processamento, grande potencial de armazenamento, acesso à
internet, reproduzem músicas, vídeos e têm outras funcionalidades.
SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS
Quando falamos em processamento de dados, tratamos de uma
grande variedade de atividades que ocorre tanto nas organizações industriais e
comerciais, quanto na vida diária de cada um de nós.
Para tentarmos definir o que seja processamento de dados
temos de ver o que existe em comum em todas estas atividades. Ao analisarmos,
podemos perceber que em todas são dadas certas informações iniciais, as quais
chamamos de dados.
E que estes dados foram sujeitos a certas transformações, com
as quais foram obtidas as informações.
Processamento de dados sempre envolve três fases essenciais:
Entrada de Dados, Processamento e Saída da Informação.
Para que um sistema de processamentos de dados funcione ao
contento, faz-se necessário que três elementos funcionem em perfeita harmonia,
são eles:
HARDWARE
É toda a parte física que compõe o sistema de processamento
de dados: equipamentos e suprimentos tais como: CPU, disquetes, formulários,
impressoras.
SOFTWARE
É toda a parte lógica do sistema de processamento de dados.
Desde que armazenamos no hardware até os programas que os processam.
PEOPLEWARE
Esta é a parte humana do sistema: usuários (aqueles que usam
a informática como um meio para a sua atividade fim) programadores e analistas de
sistemas (aqueles que usam a informática como uma atividade fim).
Embora não pareça, a parte mais complexa de um sistema de
processamento de dados é, sem dúvida o peopleware, pois por mais moderna que
sejam os equipamentos, por mais fartos que sejam os suprimentos, e por mais
inteligente que se apresente o software, de nada adiantará se as pessoas não
estiverem devidamente treinadas a fazer e usar a informática.
O alto e acelerado crescimento tecnológico vem aprimorando o
hardware, seguido de perto pelo software. Equipamentos que cabem na palma da
mão, softwares que transformam fantasia em realidade virtual não são mais
novidades. Entretanto ainda temos em nossas empresas pessoas que se quer
tocaram algum dia em um teclado de computador.
Mesmo nas mais arrojadas organizações, o relacionamento entre
as pessoas dificulta o trânsito e consequente processamento da informação,
sucateando e subutilizando equipamentos e softwares. Isto pode ser vislumbrado,
sobretudo nas instituições públicas.
POR DENTRO DO GABINETE
Identificaremos as partes internas do computador, localizadas
no gabinete ou torre:
·
Motherboard
(placa-mãe)
·
Processador
·
Memórias
·
Fonte
de Energias
·
Cabos
·
Drivers
·
Portas
de Entrada/Saída
MOTHERBOARD (PLACA-MÃE)
É uma das partes mais importantes do computador. A
motherboard é uma placa de circuitos integrados que serve de suporte para todas
as partes do computador.
Praticamente, tudo fica conectado à placa-mãe de alguma
maneira, seja por cabos ou por meio de barramentos.
A placa-mãe é desenvolvida para atender as características
especificas de famílias de processadores, incluindo até a possibilidade de uso
de processadores ainda não lançados, mas que apresentem as mesmas
características previstas na placa.
A placa mãe é determinante quanto aos componentes que podem
ser utilizados no micro e sobre as possibilidades de upgrade, influenciando
diretamente na performance do micro.
Diversos componentes integram a placa-mãe, como:
·
Chipset
Denomina-se chipset os circuitos de apoio ao microcomputador
que gerenciam praticamente todo o funcionamento da placa-mãe (controle de
memória cache, DRAM, controle do buffer de dados, interface com a CPU, etc.).
O chipset é composto internamente de vários outros pequenos
chips, um para cada função que ele executa. Há um chip controlador das
interfaces IDE, outro controlador das memórias, etc. Existem diversos modelos
de chipsets, cada um com recursos bem diferentes.
Devido à complexidade das motherboards, da sofisticação dos
sistemas operacionais e do crescente aumento do clock, o chipset é o conjunto
de CIs (circuitos integrados) mais importante do microcomputador. Fazendo uma
analogia com uma orquestra, enquanto o processador é o maestro, o chipset seria
o resto!
·
BIOS
O BIOS (Basic Input Output System), ou sistema básico de
entrada e saída, é a primeira camada de software do micro, um pequeno programa
que tem a função de “iniciar” o microcomputador. Durante o processo de
inicialização, o BIOS é o responsável pelo reconhecimento dos componentes de
hardware instalados, dar o boot, e prover informações básicas para o
funcionamento do sistema.
O BIOS é a camada que viabiliza a utilização de Sistemas
Operacionais diferentes (Linux, Unix, Hurd, BSD, Windows, etc.) no
microcomputador. É no BIOS que estão descritos os elementos necessários para
operacionalizar o Hardware, possibilitando aos diversos S.O. acesso aos
recursos independe de suas características especificas.
O BIOS é gravado em um chip de memória do tipo EPROM (Erased
Programmable Read Only Memory). É um tipo de memória “não volátil”, isto é,
desligando o computador não há a perda das informações (programas) nela
contida. O BIOS contem 2 programas: POST (Power On Self Test) e SETUP para
teste do sistema e configuração dos parâmetros de inicialização,
respectivamente, e de funções básicas para manipulação do hardware utilizadas
pelo Sistema Operacional.
Quando inicializamos o sistema, um programa chamado POST
conta a memória disponível, identifica dispositivos plug-and-play e realiza uma
checagem geral dos componentes instalados, verificando se existe algo de errado
com algum componente. Após o término desses testes, é emitido um relatório com
várias informações sobre o hardware instalado no micro. Este relatório é uma
maneira fácil e rápida de verificar a configuração de um computador. Para
analisar a imagem tempo suficiente para conseguir ler as informações basta
pressionar a tecla “pause break” do teclado.
Caso seja constatado algum problema durante o POST, serão
emitidos sinais sonoros indicando o tipo de erro encontrado. Por isso, é
fundamental a existência de um alto falante conectado à placa mãe.
Atualmente algumas motherboards já utilizam chips de memória
com tecnologia flash. Memórias que podem ser atualizadas por software e também
não perdem seus dados quando o computador é desligado, sem necessidade de
alimentação permanente.
As BIOS mais conhecidas são: AMI, Award e Phoenix. 50% dos
micros utilizam BIOS AMI.
·
Memória
CMOS
CMOS (Compleementary Metal-Oxide Semicondutor) é uma memória
formada por circuitos integrados de baixíssimo consumo de energia, onde ficam
armazenadas as informações do sistema (setup), acessados no momento do BOOT.
Estes dados são atribuídos na montagem do microcomputador refletindo sua
configuração (tipo winchester, números e tipo de drives, data e hora,
configurações gerais, velocidade de memória, etc.) permanecendo armazenados na CMOS enquanto houver alimentação da bateria interna. Algumas alterações no hardware (troca e/ ou inclusão de novos componentes) podem implicar na alteração de alguns desses parâmetros.
Muitos desses itens estão diretamente relacionados com o processador e seu chipset e portanto é recomendável usar os valores default sugerido pelo fabricante da BIOS. Mudanças nesses parâmetros pode ocasionar no travamento da máquina, intermitência na operação, mau funcionamento dos drives e até perda de dados do HD.
- Slots para módulos de memória
Na época dos micros XT e 286, os chips de memória eram encaixados (ou até soldados) diretamente na placa mãe, um a um. O agrupamento dos chips de memória em módulos (pentes), inicialmente de 30 vias, e depois com 72 e 168 vias, permitiu maior versatilidade na composição dos bancos de memória de acordo com as necessidades das aplicações e dos recursos financeiros disponíveis.
Durante o período de transição para uma nova tecnologia é comum encontrar placas mãe com slots para mais de um modelo. Atualmente as placas estão sendo produzidas apenas com módulos de 168 vias, mas algumas comportam memórias de mais de um tipo (não simultaneamente): SDRAM, Rambus ou DDR-SDRAM.
- Clock
Relógio interno baseado num cristal de Quartzo que gera um pulso elétrico. A função do clock é sincronizar todos os circuitos da placa mãe e também os circuitos internos do processador para que o sistema trabalhe harmonicamente.
Estes pulsos elétricos em intervalos regulares são medidos pela sua frequencia cuja unidade é dada em hertz (Hz). 1 MHz é igual a 1 milhão de ciclos por segundo. Normalmente os processadores são referenciados pelo clock ou frequência de operação: Pentium IV 2.8 MHz.
PROCESSADOR
O microprocessador, também conhecido como processador, consiste num circuito integrado construído para realizar cálculos e operações. Ele é a parte principal do computador, mas está longe de ser uma máquina completa por si só: para interagir com o usuário é necessário memória, dispositivos de entrada e saída, conversores de sinais, entre outros.
É o processador quem determina a velocidade de processamento dos dados da máquina. Os primeiros modelos comerciais começaram a surgir no inícios dos anos 80.
- Clock Speed ou Clock Rate
É a velocidade pela qual um microprocessador executa instruções. Quanto mais rápido o clock, mais instruções uma CPU pode executar por segundo.
Usualmente,, a taxa de clock é uma característica fixa do processador. Porém, alguns computadores têm uma "chave" que permite 2 ou mais diferentes velocidades de clock. Isto é útil porque programas desenvolvidos para trabalhar em uma máquina com alta velocidade de clock podem não trabalhar corretamente em uma máquina com velocidade de clock mais lenta, e vice versa. Além disso, alguns componentes de expansão podem não ser capazes de trabalhar a alta velocidade de clock.
Assim como a velocidade de clock, a aequitetura interna de um
microprocessador tem influência na sua performance. Dessa forma, 2 CPUs com a
mesma velocidade de clock não necessariamente trabalham igualmente. Enquanto um
processador Intel 80286 requer 20 ciclos para multiplicar 2 números, um Intel
80486 (ou superior) pode fazer o mesmo cálculo em um simples ciclo. Por essa
razão, estes novos processadores poderiam ser 20 vezes mais rápido que os
antigos mesmo se a velocidade de clock fosse a mesma. Além disso, alguns microprocessadores
são superescalar, o que significa que eles podem executar mais de uma instrução
por ciclo.
Como as CPUs, os barramentos de expansão também têm a sua
velocidade de clock. Seria ideal que as velocidades de clock da CPU e dos
barramentos fossem a mesma para que um componente não deixe o outro mais lento.
Na prática, a velocidade de clock dos barramentos é mais lenta que a velocidade
da CPU.
- Overclock
Overclock é o aumento da frequência do processamento para
que ele trabalhe mais rapidamente.
A frequência de operação dos computadores domésticos é
determinada por dois fatores:
·
A velocidade de operação da placa-mãe, conhecida
também como velocidade de barramento, que nos computadores Pentium pode ser de
50, 60 e 66 MHz.
·
Um multiplicador de clock, criado a partir dos
486 que permite ao processador trabalhar internamente a uma velocidade maior
que a da placa-mãe. Vale lembrar que os outros periféricos do computador
(memória RAM, cache L2, placa de vídeo, etc.) continuam trabalhando na
velocidade de barramento.
Como exemplo, um computador Pentium 166
trabalha com velocidade de barramento de 66 MHz e multiplicador de 2,5x. Fazendo
o cálculo, 66 x 2,5 = 166, ou seja, o processador trabalha a 166 MHz, mas se
comunica com os demais componentes do micro a 66 MHz.
Tendo um processador Pentium 166 (como o do
exemplo acima), pode-se fazê-lo trabalhar a 200 MHz, simplesmente aumentando o multiplicador
de clock de 2,5x, o Pentium 166 poderia trabalhar a 187 MHz (2,5 x 75) ou a 208
MHz (2,5 x 83). As frequências de barramento e do multiplicador podem ser
alteradas simplesmente através de jumpers de configuração da placa-mãe, o que
torna indispensável o manual da mesma. O aumento da velocidade de barramento da
placa-mãe pode criar problemas caso algum periférico (com memória RAM, cache
L2, etc.) não suporte essa velocidade.
Quando se faz um overclock, o processador
passa a trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, fazendo com
que haja um maior aquecimento do mesmo. Com isto, reduz-se a vida útil do
processador de cerca de 20 para 10 anos (o que não chega a ser um problema já
que os processadores rapidamente se tornam obsoletos). Esse aquecimento
excessivo pode causar também frequentes “crashes” (travamento) do sistema
operacional durante o seu uso, obrigando o usuário reiniciar a máquina.
Ao fazer o overclock, é indispensável a utilização
de um cooler (ventilador que fica sobre o processador para reduzir seu
aquecimento) de qualidade e, em alguns casos, uma pasta térmica especial que é
passada diretamente sobre a superfície do processador.
Atualmente fala-se muito em CORE, seja
dual, duo ou quad, essa denominação refere-se na verdade ao núcleo do
processador, onde fica a ULA (Unidade Aritmética e lógica). Nos modelos DUAL ou
DUO, esse núcleo é duplicado, o que proporciona uma execução de duas instruções
efetivamente ao mesmo tempo, embora isto não aconteça o tempo todo. Basta uma
instrução precisar de um dado gerado por sua “concorrente” que a execução paralela
torna-se inviável, tendo uma instrução que esperar pelo término da outra. Os
modelos QUAD CORE possuem o núcleo quadruplicado.
Esses são processadores fabricados pela
INTEL, empresa que foi pioneira nesse tipo de produto. Temos também alguns concorrentes
famosos dessa marca, tais como NEC, Cyrix, AMD; sendo que atualmente apenas
essa última marca mantém-se fazendo frente aos lançamentos da INTEL no mercado.
Por exemplo, um modelo muito popular de 386 foi o de 40 MHz, que nunca foi
feito pela INTEL, cujo 386 mais veloz era de 33 MHz, esse processador foi obra da
AMD. Desde o lançamento da linha Pentium, a AMD foi obrigada a criar também
novas denominações para seus processadores, sendo lançados modelos como K5,
K6-2, K7, Duron (fazendo concorrência direta à ideia do Celeron) e os mais
atuais como: Athlon, Turion, Opteron e Phenom.
MEMÓRIAS
Vamos chamar de
memória o que muitos autores denominam memória primária, que é a memória
interna do computador, sem a qual ele não funciona.
A memória é formada,
geralmente, por chips e é utilizada para guardar a informação para o
processador num determinado momento, por exemplo, quando um programa está sendo
executado.
As memórias ROM
(Read Only Memory – Memória somente de leitura) e RAM (Random Access Memory –
Memória de Acesso Randômico) ficam localizadas junto à placa-mãe. A ROM são
chips soldados à placa-mãe, equanto a RAM são “pentes” de memória.
FONTES DE ENERGIA
É um aparelho que
transforma a corrente de eletricidade alternada (que vem da rua), em corrente
contínua, para ser usada nos computadores. Sua função é alimentar todas as
partes do computador com energia elétrica apropriada para seu funcionamento.
Fica ligada à
placa-mãe e aos outros dispositivos por meio de cabos coloridos com conectores
nas pontas.
CABOS
Podemos encontrar diferentes tipos de cabos dentro do
gabinete: podem ser de energia ou de dados e conectam dispositivos, como discos
rígidos, drives de CDs e DVDs, LEDs (luzes), botão liga/desliga, entre outros,
à placa-mãe.
Os tipos de cabos encontrados dentro do PC são: IDE, SATA,
SATA2, energia e som.
DRIVERS
São dispositivos de suporte para
mídias – fixas ou removíveis – de armazenamento de dados, nos quais a
informação é gravada por meio digital, ótico, magnético ou mecânico.
Hoje, os tipos mais comuns são o
disco rígido ou HD, os drives de CD/DVD e o pen drive. Os computadores mais
antigos ainda apresentam drives de disquetes, que são bem pouco usados devido à
baixa capacidade de armazenamento. Todos os drives são ligados ao computador
por meio de cabos.
PORTAS DE ENTRADA E SAÍDA
São portas do computador nas
quais se conectam todos os periféricos. São utilizadas para entrada e saída de
dados. Os computadores de hoje apresentam normalmente as portas USB, VGA, FireWire,
HDMI, Ethernet e Modem.
Veja alguns exemplos de
dispositivos ligados ao computador por meio dessas portas: modem, monitor, pen drive, HD externo, scanner,
impressora, microfone, caixa de som, mouse, teclado etc.
MEMÓRIAS
Memória ROM
No microcomputador também se encontram
as memorias definidas como dispositivos eletrônicos responsáveis pelo armazenamento
de informações e instruções utilizadas pelo computador.
Read Only Memory (ROM) é um tipo
de memória em que os dados não se perdem quando o computador é desligado. Esse
tipo de memória é ideal para guardar dados da BIOS da placa mãe e de outros
dispositivos.
Os tipos de ROM usados atualmente
são:
·
Eletrically-Erasable Programmable Read-Only
Memory (Eeprom)
É um tipo de PROM
que pode ser apagada simplesmente com uma carga elétrica, podendo ser,
posteriormente, gravada com novos dados. Depois da NVRAM é o tipo de memória
ROM mais utilizado atualmente.
·
Non-Volatile Random Access Memory (Nvram)
Também conhecida
como flash RAM ou memória flash, a NVRAM é um tipo de memória RAM que não perde
os dados quando desligada. Este tipo de memória é o mais usado atualmente para
armazenar os dados da BIOS, não só da placa-mãe, mas de vários outros
dispositivos, como modems, gravadores de CD-ROM etc.
É justamente o
fato do BIOS da placa-mãe ser gravado em memória flash que permite realizarmos
upgrades de BIOS. Na verdade essa não é exatamente uma memória ROM. Já que pode
ser reescrita, mas a substitui com vantagens.
·
Programmable Read-Only Memory (Prom)
É um tipo de
memória ROM, fabricada em branco, sendo programada posteriormente. Uma vez
gravados os dados, eles não podem ser alterados. Este tipo de memória é usado
em vários dispositivos, assim como em placas-mãe antigas.
Memória RAM
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