sábado, 3 de outubro de 2015

CONSUMO DE ÁLCOOL E DROGAS ENTRE OS ADOLESCENTES

A Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Com isso essa fase caracteriza-se por alterações em diversos níveis – físico, mental e social – e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto.
O consumo de álcool e drogas, hoje em dia pelos adolescentes é muito mais comum do que se imagina, principalmente o álcool, isso é um problema grave para a saúde pública com sérias consequências pessoais e sociais para esse jovem. A adolescência é um momento especial na vida do indivíduo. Nessa etapa, estão testando a possibilidade de ser adulto, de ter poder e controle sobre si mesmo. É um momento em que naturalmente esse jovem se afasta de sua família e se aproxima mais de seus grupos de amigos. Se esse grupo estiver experimentalmente usando drogas, o pressiona a usar também.
De acordo com Wiki Mouse, o adolescente anseia por novos prazeres e sensações e tem um sentimento natural de onipotência, que o faz adotar comportamentos de risco sem levar em consideração os perigos envolvidos, portanto, é comum nessa fase, por curiosidade ou pela busca de um prazer imediato ele se envolver nos meios das drogas e do álcool, é comum também, o adolescente na ânsia de se tornar um adulto, imitar o comportamento dos mais velhos e de sua própria família.drogas
À procura de sua identidade, o adolescente torna-se uma presa de fácil manipulação, tanto pelos amigos, como pela mídia, a qual estimula, por exemplo, o uso do álcool e do tabaco, apresentando-os como sinônimos de status e sucesso (Exemplo: em novelas é muito comum o personagem mais rico fumar e beber). É comum também nesta fase, o adolescente apresentar um sentimento básico de solidão e sair a busca de algo que preencha este vazio, sentimento este que pode vim de uma época de carência afetiva de sua infância, de sua relação com os pais ou de suas próprias vivências.
Segundo Tavaresa, Bériab e Lima (2001), estudos realizados entre escolares de primeiro e segundo graus e entre estudantes universitários mostram, consistentemente, nas diversas regiões do País, que o álcool é a droga mais utilizada, seguido pelo tabaco. Os solventes se mantêm como os mais comuns no terceiro mundo, após álcool e tabaco, enquanto que nos países desenvolvidos a maconha ocupa o terceiro lugar.
Para o jovem viciar é bem fácil, difícil mesmo é acabar com esse vicio. As etapas são as seguintes:
– Experimentação – por influência, curiosidade ou outros motivos, o jovem experimenta a droga,
– Uso regular – esse jovem acaba gostando e volta a experimentar,
– Uso frequente – esse jovem agora começa a usar esse droga quase todos os dias,
– Dependência – esse jovem virou dependente desta droga e agora está viciado.
adolescente1 O jovem, em geral, cada vez mais cedo experimenta algum tipo de psicotrópico ou psicoativo. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), 5,2% dos brasileiros entre 12 e 17 anos são dependentes de álcool, 2,2% de tabaco, 0,6% de maconha e 0,2% de tranquilizantes. O Cebrid também identificou que 15,5% dos estudantes brasileiros de ensino fundamental e médio da rede pública já usaram solventes e inalantes pelo menos uma vez na vida. Esse número sobe para 19,1% quando considerados apenas os jovens entre 16 e 18 anos. A idade de início do uso do álcool – droga com a menor idade de início – é, em média, de 12,5 anos, de acordo com o estudo. A Organização Mundial da Saúde considera o alcoolismo uma doença de caráter triplo, pois afeta a mente, o físico e o social. Os problemas procedentes do consumo do álcool se referem a diferentes áreas: familiares, educacionais, legais, financeiras e operacionais.
Existe hoje no Brasil um programa sócio-educativo chamado PROERD (Programa Educacional de Resistências ás Drogas), é um programa sócio educativo em que militares capacitados ficam em média 4 meses em escolas públicas e privadas e que um dia da semana eles dão aula para alunos de 5° e 7° série, explicando sobre as drogas,os problemas em usa-las e como combate-las, é um programa muito importante que pode ajudar muitas crianças e jovens informando-as o mais cedo possível. Em virtude disso, é importante que os adolescentes sejam bem informados para que conheçam os danos acarretados pelo uso das drogas.
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Dados do IBGE apontam crescimento no consumo de crack por adolescentes entre 13 e 15 anos. A pesquisa, feita com estudantes, identificou que pelo menos 15 mil alunos de escolas públicas e privadas fumaram crack pelo menos uma vez em 2012. Este número cresceu 1,2% em três anos.
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, divulgada em 19/06 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou dados que servem de alerta geral para as autoridades e sociedade.
Foram estudados 3,15 milhões de alunos da 9ª série (antiga 8ª série) nas principais escolas das cidades brasileiras e todas as 26 capitais. Destes, aproximadamente 75 mil alunos fumavam maconha e 15 mil fumavam crack no ano passado. São adolescentes com maioria entre 13 a 15 anos, mas tiveram também outros alunos com idades menores e que já utilizaram as drogas ilícitas (2,6%).
Em relação ao álcool, 50,3% dos entrevistados disseram ter experimentado uma dose de bebida alcoólica na vida e 26,1% disseram ter consumido álcool nos últimos trinta dias. A forma mais comum de obter bebida alcoólica foi em festas (39,7%), com amigos (21,8%), ou comprando no mercado, loja, bar ou supermercado (15,6%).
Quanto ao cigarro, os dados mostram que 19,6% dos estudantes brasileiros do último ano do ensino fundamental haviam experimentado cigarro e 29,8% informaram que pelo menos um dos responsáveis era fumante.
Com todos esses dados fica o alerta para que as escolas criem políticas e campanhas sobre proibição do uso do cigarro, álcool e drogas ilícitas. O álcool já é a terceira causa de morte prematura e doenças no mundo. 
A informação tem papel crucial como medida preventiva entre adolescentes e jovens; porém, precisa ser veiculada com cautela, de tal forma que não desperte a curiosidade ao consumo, ao invés de preveni-lo.
Para a informação ser considerada um fator protetor, é necessário que ela seja transmitida de forma correta e completa. É importante evidenciar os efeitos negativos, mas sem deixar de citar os prazeres momentâneos alcançados com o consumo das drogas. Com isso, os adolescentes agirão de forma mais consciente diante das pressões externas e internas (ZEITOUNE et al., 2012).

Enfim, a droga e o álcool são problemas muito sérios que infelizmente só está aumentando entre os jovens, é necessário que suas famílias os alertem conversando e aconselhando sempre, pois ter comunicação com os filhos é o principal para que esse problema seja menor. O desempenho escolar e a convivência com pessoas de melhores caráter ajuda muito, e é necessário também que o jovem tenha consciência que consumir álcool e drogas faz mal a saúde, ele poderá ter no futuro varias doenças como câncer e pode até morrer de overdose.É sempre bom ouvir conselhos principalmente dos pais.

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